
Existem no mundo algumas teorias que tentam dar explicações e/ou justificam o surgimento e a complexidade do Universo, da origem da Terra e de tudo que nela há. Estas - através de argumentos persuasivos e interessantes - norteiam ainda hoje debates acerca da temática em questão, ou pelos menos é pauta de discussão nas reuniões daqueles que acreditam na sua importância. É de grande valor dizer que estas só fazem sentindo quando de fato damos créditos a elas.
Uma dessas teorias afirma que há uma divindade suprema criadora do céu, terra, mar e tudo que neles existem, Deus. Ele e seu próprio Verbo existem antes mesmo de qualquer coisa. Estes criadores são apenas um. A partir dessa visão, nortearei a discursiva que se segue.
Afirma-se veemente que a partir daqueles seres superiores é que tudo passa a existir. Você acredita nisso? Sim? Então você é um crente. Crente é aquele que crer em Deus como Todo Poderoso e dono de sua própria vida, mas pára nisso mesmo.
No entanto, para elevar-se a um novo status, o de seguidor, você tem que passar a acreditar nEle de tal maneira que buscará estar dentro de suas expectativas, pois Ele espera algo a mais de nós, algumas medidas imediatas que possam comprovar que além de crermos, também o seguimos. Você o obedece? Sim!? Então você é um seguidor.
Elucidarei o termo para tornar a discursiva mais simples e compreensível; diria que obediência significa fazer aquilo que lhe foi ordenado, praticar as mesmas práticas. Dessa forma, se criam as religiões para poderem de forma sistemática seguir e criar práticas semelhantes às de Cristo - o próprio Verbo - à luz da bíblia.
Entretanto, aparecem alguns problemas; surgem algumas pessoas - religiosos - que dão mais significado a prática em si do que aos significados resultantes da prática, deixando-as sem o devido valor. Em outras palavras, não enxergam que, por exemplo, trazer o dízimo a casa do Senhor não é o mais importante, mas sim o desprendimento, a liberalidade, o amor empregado naquele ato – estes sim são os verdadeiros significados. Ou seja, o sentido que damos naquilo que praticamos.
Desse modo, a indicação que se faz a todos e que é essencial àqueles que crêem é que devemos fazer um exame de consciência e refletirmos que tipo de pessoa nós estamos nos tornando: um crente, um seguidor ou um religioso. Eu sei exatamente o que sou. Mas e você, o que é?
Escrito por: Denison Rafael