
A Jocum é alvo de denúncias graves. Até onde isso é verdade?
Pontualmente, as denuncias contra a Jocum são as que seguem:
· Proselitismo religioso: impor o evangelismo a um povo indígena;
· Retirada de crianças da aldeia para adoção e remoção de índios da área indígena, incluindo crianças, sem comunicar a Funai: Cimi e antropólogos argumentam que isso pode ter aumentado os suicídios;
· Escondem e disfarçam a intenção de evangelizar;
· Presença ilegal na área: sem autorização formal à Funai
· Desestruturação da sociedade Suruwahá, por meio da introdução de novos valores que desestrutura a cosmologia tradicional;
· Preconceito contra os índios (chamam eles de “incapazes, medrosos, inflexíveis, selvagens, insensatos, frágeis psicologicamente”);
· Filme feito ilegalmente, com recursos dos Estados Unidos e equipe de cinema holywoodiana, que acirra o preconceito contra índios em defesa do trabalho próprio;
· Influencia os índios contra funcionários da Funai (pois só eles dominam a língua), e estes funcionários foram várias vezes ameaçados de morte por isso;
· Escravidão de comunidades indígenas – em investigação pela PF
· Levaram diversas epidemias de gripes – que chegaram a matar índios
· Levaram pajés Maori (10), da Nova Zelândia, para fazer rituais exorcistas e expulsar supostos espíritos que ameaçavam o povo de suicídio, causando conflitos entre estes pajés estrangeiros e os Suruwahá;
· Levaram dois índios para a sede, em Porto Velho, para catequização
· Oferecem ferramentas e remédios em troca para os índios se evangelizarem
· Há suspeitas de que estariam sendo financiadas pelo movimento fundamentalista norte-americano;
· Denuncias de Biopirataria - comércio ilegal de sementes da Amazónia (mogno) para o exterior;
· Tentaram contatar o grupo de índios isolados Hi-Merima, (que a política oficial da Funai determina a proteção e o não o contato), com apoio logístico do SIL – Summer Instituto of Linguistics;
· Funai, Funasa e Ministério Público pediram a expulsão dos missionários da Terra Indígena, mas eles se recusam a sair.
A Polícia Federal, com base no relatório da Agencia Brasileira de Inteligencia – ABIN, abriu inquéritos para averiguar irregularidades na atuação de Organizações Não Governamentais (ONGs). As entidades relacionadas pela ABIN e que são motivo de investigação por parte da Policia Federal são: Missão Novas Tribos (MNTB), Jovens com uma Missão (JOCUM), Cool Earth , Amazon Conservation (ACT), dentre outras.